Em defesa de uma educação de qualidade

 

 

Há algum tempo, tenho me dedicado à defesa de um assunto: a importância da atuação dos psicopedagogos no âmbito escolar. Esse profissional é indispensável nas escolas, pois é responsável por estimular o desenvolvimento das relações interpessoais, estabelecer vínculos, utilizar métodos de ensino compatíveis com as concepções de aprendizagem atuais.

 

 

Além disso, o psicopedagogo procura envolver a equipe escolar, ajudando-a a ampliar o olhar em torno do aluno e das circunstâncias de produção do conhecimento, ajudando o aluno a superar os obstáculos que se interpõem ao pleno domínio das ferramentas necessárias à leitura do mundo.

 

 

Então, diante da necessidade de se buscar uma educação de qualidade e consciente de que as crianças aprendem de formas distintas e que se faz necessário um trabalho diferenciado em cada unidade escolar com os alunos que apresentam sérias dificuldades de aprendizagem ao decorrer da Educação Básica, protocolei, na Câmara Municipal de Vitória (CMV), Projeto de Lei para regulamentar a inserção da atividade de Psicopedagogia nas escolas da rede pública e privada. O objetivo é diagnosticar, intervir e prevenir problemas de aprendizagem.

 

 

O projeto dispõe sobre a necessidade da inserção dos psicopedagogos nas instituições escolares da rede pública municipal e de regularizá-la nas escolas de Vitória. Diagnosticado que o problema de aprendizagem tem origem no meio familiar, o projeto também prevê o atendimento estendido aos pais do aluno, para que juntos se alcance melhor resultado.

 

 

Faz-se urgente uma revisão do projeto educacional brasileiro, das práticas escolares, de modo a melhorar a qualidade do que e de como se ensina. E a resposta para este desafio é a inserção da prática psicopedagógica. Só a Rede Municipal de Ensino de Vitória atende aproximadamente 53 mil estudantes. Desta parcela, grande parte apresenta dificuldades de aprendizagem.

 

 

Segundo a Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), a formação do psicopedagogo no Brasil vem ocorrendo em caráter regular e oficial, desde a década de 70, em instituições universitárias. Esta formação foi regulamentada pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC) em cursos de pós-graduação e especialização, mas ainda não é reconhecida em muitos municípios.

 

 

No Brasil todo, apenas 92 cidades regulamentaram a profissão. No Espírito Santo, apenas as escolas do município de Venda Nova do Imigrante contam com a atuação de um psicopedagogo. E os bons resultados já estão sendo apresentados. Esses dados foram trazidos à discussão, em Audiência Pública realizada no Plenário da CMV, dia 20 de maio, quando falamos sobre “A Importância da Inclusão da Psicopedagogia nas Escolas da Rede Municipal de Vitória”. Agora é só aguardar a aprovação do projeto para que juntos possamos oferecer ferramentas adequadas para melhorar o ensino-aprendizagem de nossas crianças.

 

 

Luiz Paulo Amorim (PSB)

Vereador de Vitória

Data de Publicação: segunda-feira, 12 de agosto de 2013

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